Três policiais militares foram condenados pela morte do adolescente conhecido como Robertinho, ocorrida em 2017, em Goiânia. O juiz Lourival Machado sentenciou os réus por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e fraude processual. Apesar das condenações, os policiais continuam exercendo funções administrativas na Polícia Militar de Goiás, estando afastados das ruas.
O julgamento enfrentou adiamentos antes de sua realização. O advogado de defesa apresentou atestados médicos, adiando o júri em abril. Em maio, um novo atestado foi apresentado, mas o defensor participou de outro julgamento próximo à data, o que resultou na solicitação do prontuário médico emitido pela clínica responsável.
O crime ocorreu quando os policiais, à paisana e integrantes do serviço reservado, foram até a casa da família do adolescente e desligaram o relógio de energia. Assustado, o pai de Robertinho pegou uma arma e disparou para o alto. Em resposta, os policiais efetuaram diversos disparos de fora para dentro da casa, atingindo o adolescente com mais de 10 tiros, causando sua morte. Os militares alegaram legítima defesa, e apesar de terem sido presos temporariamente, foram soltos cerca de três meses depois.
Fonte: Metrópoles
