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Plano Safra 2023/24 promove agricultura sustentável no Brasil

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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou hoje que o Plano Safra 2023/24 receberá o nome de “plano sustentável 1.0” e, futuramente, seguirá essa abordagem. Durante o lançamento do Plano Safra, Marina enfatizou a importância de fortalecer a imagem da agricultura brasileira como sustentável. Adicionalmente, o Programa ABC, que faz parte do Plano Safra e oferece crédito para práticas sustentáveis, passará a se chamar RenovAgro na próxima safra, ampliando o apoio à recuperação de pastagens e à conversão para a produção agrícola. O RenovAgro apresentará a menor taxa de juros, estabelecida em 7% ao ano, para a agricultura empresarial.

Além disso, o RenovAgro também oferecerá suporte para a implementação e expansão de sistemas de integração lavoura-pecuária-florestas (ILPF), bem como para a adoção de práticas conservacionistas e a gestão de recursos naturais. O programa ainda disponibilizará financiamentos para investimentos dos produtores relacionados à adaptação às mudanças climáticas e à redução de emissões de carbono na agropecuária. Como parte do Plano Safra 2023/24, o governo incluirá outros programas de investimento para estimular práticas sustentáveis. Dentre eles, destacam-se o Moderagro, que financiará a correção do solo, e o Inovagro, Proirriga, Moderfrota e Moderagro, que terão como objetivo promover a produção agropecuária com baixa emissão de carbono.

Marina Silva mencionou, ainda, que o governo planeja transformar todo o Plano Safra em uma transição para a agricultura de baixo carbono, buscando atingir a meta de desmatamento zero. Nesse sentido, será realizado um trabalho de persuasão junto aos produtores, informando sobre as áreas que podem ser desmatadas legalmente. Adicionalmente, destaca-se que o governo está em diálogo com a União Europeia, fortalecendo a cooperação nessa temática. A cerimônia de lançamento do Plano Safra contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e de diversos ministros e autoridades.

Fonte: Estadão

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