possibilidade de inelegibilidade Política

Bolsonaro critica possibilidade de inelegibilidade e considera julgamento uma “injustiça” no TSE

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O ex-presidente Jair Bolsonaro expressou sua indignação com a possibilidade de ser tornar inelegível por oito anos devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e reiterou não se arrepender do encontro com embaixadores que resultou na ação movida pelo PDT. Ele considera injusto o que está acontecendo e acredita que estão procurando motivos irrelevantes para prejudicá-lo. Bolsonaro negou ter se encontrado com o ministro do TSE, Kassio Nunes Marques, e continuou criticando as urnas eletrônicas, conforme já fez em outras ocasiões.

Na visão do ex-presidente, o julgamento que ocorre no TSE é politicamente motivado, com o objetivo de prejudicar a direita nas próximas eleições presidenciais. Ele alega que a esquerda deseja uma eleição em 2026 sem concorrência, facilitando a eleição de Lula por aclamação. Bolsonaro também mencionou que até mesmo grupos de esquerda, como o PCO, estão se manifestando contra o absurdo do julgamento, pois temem que futuramente políticos desse espectro também possam ser punidos por “crimes de opinião”.

O ex-presidente reafirmou que não se arrepende do encontro com os embaixadores, ocorrido antes das eleições de 2022, e alegou que foi uma resposta às reuniões do ministro do STF Edson Fachin com diplomatas para defender o sistema eletrônico de votação. Bolsonaro considera que não há nada de errado em suas reuniões com embaixadores, pois é uma prerrogativa política sua.

O julgamento no TSE está em andamento e determinará o futuro político de Bolsonaro. O tribunal analisa se o ex-presidente utilizou a reunião com os embaixadores para promover sua candidatura à reeleição, levantando suspeitas sobre o sistema de votação e as urnas eletrônicas. O relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, votou pela inelegibilidade de Bolsonaro por oito anos. A expectativa é que a sessão seja concluída nesta quinta-feira, a menos que haja um pedido de vista, o que adiaria a decisão para o próximo semestre. Bolsonaro embarcou para o Rio de Janeiro, onde cumprirá uma agenda política, retornando a Brasília na sexta-feira.

Fonte: Estadão

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